Como Lidar Melhor Com As Preocupações E Manter A Paz Interior?

Quem não tem preocupações? Sendo bem claro, somente os que se encontram no túmulo.

Então, direto ao ponto, este artigo vai abordar três aspectos específicos das preocupações.

  • Preocupações doentias e desnecessárias
  • Preocupações saudáveis e necessárias
  • Como lidar melhor com as preocupações

Preocupações Doentias E Desnecessárias

PREOCUPACOES

Quando você presta atenção no sentido da palavra preocupação, você tem: pré = antes e ocupação = atividade ou simplesmente ocupação.

Logo, preocupação significa ocupação antecipada, (pré)ocupação, quer dizer, ocupação  mental presente com alguma coisa que ainda está no futuro e que tanto poderá acontecer como também nunca acontecer.

Em geral, essa ocupação mental antecipada é também exagerada, o que a torna doentia, seja ela necessária ou desnecessária.

Mas, primeiro, vou falar sobre as preocupações doentias e desnecessárias.  Isso acontece, quase sempre, quando você já fez ou está fazendo o que precisa ser feito com relação a determinado assunto, mas não consegue deixar de pensar nele.

Isso, especialmente em longo prazo, é extremamente prejudicial à saúde da pessoa. Veja este exemplo. Há certo vírus rondando o mundo. Pessoas estão morrendo, é verdade.

Já outras, que tomam todos os cuidados recomendados pelas autoridades médicas e sanitárias, também estão morrendo. Por quê?

A resposta é simples. Embora essas pessoas tomem todos os cuidados, não conseguem pensar em outra coisa que não seja esse tal vírus. O que é isso? Preocupação desnecessária e doentia.

Sim, doentia, porque enfraquece o sistema imunológico, o que facilita a ação viral. Arrisco a dizer que, em nível mundial, as pessoas falam (ou falavam) muito mais o nome desse vírus do que o Nome de Deus.

Trata-se, em minha humilde opinião, do endeusamento do mal. Sim, do mal que muitos dizem não querer, mas agem como se o quisessem, por falarem nele muito mais do que o estritamente necessário.

Contraditório como pareça, é isso que se vê. Isso apenas agrava a situação dessas pessoas, não importa quantos cuidados preventivos e outros elas tomem.

Vou dar um exemplo simples. Imagine que você está com um ferimento no braço. Está tomando todas as medidas necessárias para a cicatrização.

No entanto, qualquer coceirinha no local faz, e você já vai esfregar as unhas em cima do ferimento de forma prolongada.

Qual a possibilidade de cicatrização? Nenhuma, a menos que você pare de fazer isso.

Como deveria ser então? Muito simples. Uma vez que você, de forma consciente, está tomando todas as medidas para se proteger, por que ficar pensando tanto nesse tal vírus?

Por que falar tanto sobre ele? Por que fazê-lo tão presente em seu dia a dia, em conversas com familiares, amigos e até com desconhecidos?

O que você quer, afinal de contas, bem-estar e saúde ou mal-estar e doença? Será que não está endeusando o mal, o vírus que ao mesmo tempo combate?

Usei aqui o tal vírus apenas como exemplo, mas é claro que o mesmo processo ocorre em muitas outras situações da vida.

Cuidado! Muito cuidado! Porque se falamos demais de um assunto é porque muito provavelmente ele já esteja em nosso coração, ou seja, na pessoa que somos no íntimo, em nosso inconsciente.

E uma vez lá, o que a realidade mostra que normalmente acontece? Você passa a ter o que afirma não querer e deixa de ter o que realmente lhe faz o maior bem e que você diz que quer.

Indispensável é fazer isto: Cuidar de qualquer ferimento, quer seja físico quer seja emocional.

E, ao mesmo tempo, em vez de ficar pensando nele e falando sobre ele quase o tempo todo, colocar no lugar dele um pensamento contrário ou pelo menos diferente: algo bom, algo que você quer e que lhe faz bem.

O que fazer cada vez que ele, qualquer pensamento sobre vírus, pandemia ou coisa do gênero vier à sua mente?

Pergunte-se: É necessário falar sobre isso agora? Eu preciso? É indispensável?

Se a resposta for ‘não’, use-o apenas como gatilho para disparar o pensamento bom, desejável, que você previamente já escolheu.

Posso lhe garantir que isso lhe fará um grande bem sob todos os aspectos: saúde, relacionamentos e por aí vai.

Ficou claro o que fazer com as preocupações doentias e desnecessárias? Então, vamos ao que mais importa.

Preocupações Saudáveis E Necessárias

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Algumas preocupações são saudáveis e necessárias. Ainda assim, é preciso ter o cuidado de não exagerar na dose. Senão, se tornarão igualmente doentias.

Vou dar só um exemplo aqui. Imagine que você tem um projeto profissional. Você precisa de tempo para pensar sobre esse assunto e estabelecer metas dentro de um plano de ação para cada objetivo maior dentro desse projeto.

O projeto ainda não aconteceu, de fato. Apenas está em sua mente. Você pensa sobre ele e estabelece metas. Isso é preocupação.

É ocupar a mente com o assunto antes que ele ocorra. A grande diferença é que agora se trata de algo que você quer, algo bom, algo positivo.

Esse tipo de preocupação é saudável e benéfica. Veja! Desde que não seja levada a extremo e ocupe o tempo de outras coisas igualmente ou até mais importantes, como, por exemplo, passar tempo com a família, tempo para um pouco de lazer e assim por diante.

Consegue entender? Mesmo algo bom não se torna automaticamente melhor quando em demasia.

É o contrário. Mesmo algo bom, quando em excesso, se torna ruim, se torna doentio. Entendeu? Então, vamos ao desfecho.

Como Lidar Melhor Com As Preocupações

Lidar com preocupacoes

Para começar, toda vez que você se pegar pensando demais em um assunto, pergunte-se: Este assunto merece que eu me preocupe com ele?

Se a resposta for ‘não’. Imediatamente, escolha em que vai pensar toda vez que ele ‘aparecer’ em sua mente.

Daí, ele passa a ser um simples gatilho para o assunto bom que você previamente escolheu para colocar no lugar dele.

Posso lhe garantir, convictamente, que a sua vida e a vida das pessoas à sua volta vai ser muito mais saudável e feliz. Por que isso é importante?

Porque ajuda você a ter paz interior, uma vez que reduz o seu nível de ansiedade. Entenda o seguinte:

O seu estado emocional e mesmo a sua saúde física muda conforme a nutrição de sua mente.

Claro, sem desmerecer os demais fatores que já são conhecidos: boa alimentação, suficiente descanso, etc. E, para finalizar:

“Estou profundamente convencido de que a nossa paz de espírito e a alegria que a vida nos proporciona dependem não do lugar onde estamos, nem do que possuímos, tampouco do que somos, mas unicamente das nossas atitudes mentais.” – Dale Carnegie

Então, alimente todos os bons pensamentos. Dê a eles toda a ‘ração’ necessária para que cresçam e, consequentemente, cumpram o seu papel de fazer brotar e também crescer as boas emoções.

E estas, por sua vez, lhe entregarão uma saúde melhor sob todos os aspectos. É assim que você constrói um círculo virtuoso de bem-estar, melhor saúde, felicidade e paz interior.

Essa é uma das melhores maneiras de fazer com que os nossos pensamentos trabalhem em nosso favor e não o contrário.

Feito isso, além de bem-estar e saúde melhor, você ganha uma boa dose de paz interior.

Agradeço por você ter lido todo o assunto. E, se achar que vai interessar a mais alguém, por favor, compartilhe com essa pessoa. Compartilhe também em suas redes sociais.

Um forte abraço!

Elzir Barbosa 1 231x300

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